Las mujeres pobres y, en particular aquellas que son de color negro , se encuentran entre las más afectadas por la ilegalidad del aborto. Esta fue una de las evaluaciones presentadas el jueves (18)en la audiencia pública en el Senado que se organizó para discutir los derechos sexuales y reproductivos de las mujeres.
¿Quién tiene poder económico paga , y así, las clínicas de aborto clandestino son para las mujeres pobres que mueren por abortos mal - dijo Rosane Silva, representante de la Central Unica dos Trabalhadores (CUT).
Una opinión similar fue expuesta por Sonia Coelho, miembro de la Marcha Mundial de las Mujeres - movimiento creado en el año 2000. Dijo que "las mujeres que tienen dinero pueden decidir sobre su vida, puede decidir si tener o no hijos, en contraste con lo que sucede a las mujeres pobres de color negro."
Investigación
La crítica de la ilegalidad del aborto fueron respaldadas por Paula Viana, que participó en el estudio de Advocacy para o Acesso ao Aborto Legal e Seguro: Semelhanças no Impacto da Ilegalidade na Saúde das Mulheres e nos Serviços de Saúde em Pernambuco, Bahia, Paraíba, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, Brasil elaborado por Ipas y el Curumim Grupo.
Paula Viana dijo que en el caso de Bahía y Mato Grosso do Sul, "donde hay, respectivamente, un alto porcentaje de mujeres negro e indígena", indicó la encuesta que el aborto clandestino está ligado a los grupos sociales más vulnerables ( es hora de considerar criterios tales como etnia y clase social).
- Es decir, que es también una cuestión de justicia social - ha reforzado.
Además, los participantes indicaron la falta de atención de los hospitales para hacer frente a estos casos. Sonia Coelho de la Marcha Mundial de Mujeres, recordó que "muchas mujeres pobres tienen miedo de ir a un hospital público y que las traten mal después de un aborto."
El estudio que involucró a Paula Viana señala que "las mujeres que buscan la salida del aborto en los hospitales nos cuentan de la alta frecuencia de los tratos inhumanos, largas esperas en ayuno y en el proceso de sangrado, el legrado sin anestesia, las actitudes de la recriminación y culpar a las clientes que se sometieron a un aborto inducido ".
Una de las principales recomendaciones de la investigación fue la adopción por el Congreso de los proyectos de ley para despenalizar el aborto y para permitir su realización a través del Sistema Único de Salud (SUS).
Portugués:
As mulheres pobres - e particularmente aquelas que são negras - estão entre as principais prejudicadas pela ilegalidade do aborto no país. Essa foi uma das avaliações apresentadas nesta quinta-feira (18) na audiência pública que o Senado promoveu para discutir os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.
- Quem tem poder econômico paga, e muito bem, pelo aborto em clínicas clandestinas. São as mulheres pobres que morrem devido ao aborto mal feito - declarou Rosane Silva, representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Opinião semelhante foi exposta por Sônia Coelho, integrante da Marcha Mundial das Mulheres - movimento criado em 2000. Ela disse que "as mulheres que têm dinheiro podem decidir sobre a sua vida, podem decidir se querem ter filhos ou não, em contraste com o que acontece com as mulheres pobres e negras".
Pesquisa
As críticas à ilegalidade do aborto foram embasadas por Paula Viana, que participou do estudo Advocacy para o Acesso ao Aborto Legal e Seguro: Semelhanças no Impacto da Ilegalidade na Saúde das Mulheres e nos Serviços de Saúde em Pernambuco, Bahia, Paraíba, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, elaborado pelo Ipas Brasil e pelo Grupo Curumim.
Paula Viana destacou que, nos casos de Bahia e Mato Grosso do Sul, "onde há, respectivamente, alto percentual de mulheres negras e indígenas", o levantamento indicou que o aborto clandestino se vincula aos grupos sociais mais vulneráveis (quando se consideram critérios como etnia e classe social).
- Ou seja, isso é também um problema de justiça social - reforçou ela.
Além disso, as participantes da audiência apontaram o despreparo dos hospitais para atender esses casos. Sônia Coelho, da Marcha Mundial das Mulheres, lembrou que "muitas mulheres pobres têm medo de ir a um hospital público e serem maltratadas após um aborto".
O estudo do qual Paula Viana participou ressalta que "depoimentos de mulheres que procuram os hospitais em situação de abortamento revelam grande frequência de atendimento desumano, longas esperas em jejum e em processo de sangramento,curetagens feitas sem anestesia, atitudes de recriminação e culpabilização das clientes que se submeteram à indução do aborto".
Uma das principais recomendações da pesquisa foi a aprovação, pelo Congresso, de projetos de lei que descriminalizem o aborto e permitam a sua realização por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
http://www.senado.gov.br/noticias/ilegalidade-do-aborto-prejudica-mulheres-pobres-e-negras-avaliam-participantes-de-audiencia.aspx[19/08/2011 12:28:26]
Sistema Único de Saúde (SUS).
Ricardo Koiti Koshimizu / Agência Senado
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