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domingo, 2 de octubre de 2011

Ana das Carrancas do Brasil



Anna Carrancas  ( 18 de febrero de 1923 - 1 de octurbre de 2008)

Un  justo homenaje a la señora de la arcilla, Ana Santos Leopoldina .

Anna Carrancas nació en Santa Filomena pueblo en el municipio de Ouricuri Pernambuco. Hija de una alfarera y un agricultor, comenzó a trabajar a la edad de siete años, ayudando a la madre para hacer ollas y vasijas de barro para vender en el mercado. Fue desde allí que "empezó a tomar gusto por el barro”. Además de cerámica utilitaria, también comenzó a producir unas pocas piezas figurativas, eran vacas, caballos y santos .


Ana se casó a los 22 años de edad con un albañil, pero pronto quedó viuda, y con él tuvo dos hijas: María de la Cruz y Angela. Después de poco más de un año de la muerte del primer marido, se casó con José Vicente Barros de Piauí, con la que permaneció casado hasta su muerte. Ana Carrancas murió  en Petrolina. Su historia es como tantas otras del Nordeste, hecha de la lucha, trabajo y escapar de la sequía. Cuando Ana se casó con José Vicente familia vivia en los Picos pero debido a dificultades financieras, se trasladó a Petrolina, en busca de una vida mejor. Cuando llegó a Petrolina, Ana era conocida como "Ana la del ciego", en referencia a su esposo José Vicente, que es deficiente visual. Alli insistió en trabajar con la arcilla, comenzó a vender loza en las ferias, se volvió “Ana la locera”. Ganaba poco con la venta de vajilla y las dificultades financieras continuaron en su familia. En los años 60 Petrolina vivió una serie de crisis , lo que obligó a muchos alfareros elegir otras alternativas para sobrevivir. Incluso antes de las dificultades, Ana nunca acepto que su marido pidiera .


Sentada junto al río, Rio São Francisco donde iba para buscar barro le llego la inspiración al ver los barquitos y hizo un bote de barro con el ceño fruncido al frente, donde coloco el nombre Gangula. En casa a todo el mundo le gustó la idea . A partir de ahí, más allá de las ollas y sartenes, Ana comenzó a producir las gárgolas de barro en grandes cantidades, que se vendieron en la feria. 

. El trabajo de Ana no siempre ha tenido el reconocimiento que tiene hoy. Sus figuras con el ceño fruncido comercializados por primera vez en la feria fueron el hazmerreír, los demás comerciantes decían que era una locura .Ana sólo se hizo famosa por haber sido descubierta en 1970, por los expertos en turismo que viajaban por el desierto, en trabajo de investigación sobre el arte de Pernambuco.

Con la fama llegó la oportunidad de participar en varias ferias en Pernambuco y en otros estados brasileños, las piezas de Ana ganaron el mundo. Fue entonces cuando Anna Leopoldina ya no es el "Ana la ceramista ", y llegó a ser conocido como "Ana das Carrancas " . Las piezas de Ana de Carrancas son piezas rústicas, creó su propio estilo en las artes, con formas simples, con un detalle primitivo e importante: tienen sus ojos arrancados, en honor de su marido, José Vicente, que siempre participó activamente haciendo los bolos de barro para la fabricación de las gárgolas.
Con sus obras en galerías, museos y colecciones privadas, Ana fue capaz de alcanzar los requisitos de resistencia de arte rústico, con una hoja de vida llena de felicitaciones, homenajes, trofeos y medallas, como el Trofeo de la Cultura Municipal de Recife, la Orden al Mérito Cultural (2005), y el título de Patrimonio Vivo de Pernambuco (2005).
Algunas de sus obras se encuentra en el Centro de Artes Ana de Carrancas , que abrió sus puertas en 2000 en Petrolina. El centro también tiene un memorial compuesto por fotografías, recortes de periódicos, medallas y trofeos ganados por la artesana. Sus hijas María da Cruz Lima y Angela son responsables de la gestión del Centro. También son alfareras, y con la muerte de su madre, continuará la producción de las gárgolas en el mismo estilo de las producidas por Ana


 Portugués : 
Uma justa homenagem à dama do barro, Ana Leopoldina Santos - a Ana das Carrancas. 

 Ana das Carrancas nasceu no dia 18 de fevereiro de 1923 na localidade Santa Filomena no município pernambucano de Ouricuri. Filha de uma louçeira e de um agricultor, começou a trabalhar aos sete anos de idade, ajudando a mãe a fazer potes e panelas de barro para vender na feira. Foi a partir daí que ela foi “pegando gosto” pelo barro. Da cerâmica utilitária, passou a produzir também pecinhas figurativas; eram bois, cavalos e santos de lapinha. Ana se casou aos 22 anos de idade com um pedreiro, mas ficou viúva muito cedo; com ele teve duas filhas: Maria da Cruz e Ângela. Depois de pouco mais de um ano da morte do primeiro marido, casou-se com o piauiense José Vicente de Barros, com o qual permaneceu casada até sua morte. Ana das Carrancas faleceu no dia 01 de outubro de 2008 em Petrolina-. Sua história é como a de tantos nordestinos, feita de luta, trabalho e fuga da seca. Quando Ana se casou com José Vicente a família morava em Picos-PI, mas devido às dificuldades financeiras, mudaram para Petrolina-PE em busca de uma vida melhor. Quando chegou a Petrolina, Ana era conhecida como “Ana do cego”, uma referencia a seu marido José Vicente que é deficiente visual. Ali, insistiu no trabalho com o barro, começou a fazer louça para vender na feira; “virou Ana louçeira”. Ganhava pouco com a venda das louças e por isso as dificuldades financeiras continuavam a perseguir sua família. Nos anos 60 Petrolina viveu uma série crise do barro, a qual obrigou a muitas louçeiras a optarem por outras alternativas de sobrevivência. Mesmo diante das dificuldades, Ana nunca aceitou que o marido fosse pedinte.. Em uma de suas idas ao Rio São Francisco para buscar barro, ela sentiu uma forte inspiração ao ver as carrancas de madeira dos barcos que aportavam às margens do rio. Foi ali, debaixo de um pé de mussambê, que a história de Ana começou a mudar. Sentada à beira do rio, fez um barquinho de barro com uma carranca à frente, no qual colocou o nome de gangula. Em casa todos gostaram e aprovaram a idéia. A partir daí, além dos potes e das panelas que já fazia, Ana passou a produzir carrancas de barro em grande quantidade, as quais eram comercializadas na feira. 

Reproduçao fotográfica blog Centro de Cultura Ana das Carrancas.
 A obra de Ana nem sempre teve o reconhecimento que tem hoje. Suas primeiras carrancas comercializadas na feira foram motivo de piada; os demais comerciantes diziam que era coisa de doido. Ana só ganhou fama ao ser “descoberta”, por volta de 1970, pe técnicos em turismo que viajavam pelo sertão, em trabalho de pesquisa sobre o artesanato pernambucano.

 Com a fama, veio a oportunidade de participar de varias feiras em Pernambuco e em outros Estados brasileiros; as peças de Ana ganharam o mundo. Foi aí que Ana Leopoldina deixou de ser a “Ana louçeira” e passou a ser conhecida como a “Ana das carrancas”. As peças de Ana das Carrancas são peças de aspecto rústico, criadas no estilo próprio da artesã, com formas simples, primitivas e com um detalhe importante: possuem os olhos vazados, em homenagem ao marido, José Vicente, que sempre participou ativamente de seus trabalhos, fazendo os bolos de barro para a confecção das carrancas.  

Com suas peças em galerias, museus e coleções particulares, Ana conseguiu com sua força atingir às exigências da arte rústica, com seu currículo repleto de congratulações, homenagens, troféus e medalhas, como: o Troféu do Conselho Municipal de Cultura do Recife, a Ordem do Mérito Cultural (2005), e o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco (2005). 
 Parte de sua obra está abrigada no Centro de Artes Ana das Carrancas, inaugurado no ano 2000 em Petrolina. O centro também conta com um memorial composto por fotos, recortes de jornal, medalhas e troféus conquistados pela artesã. Suas filhas Maria da Cruz e Ângela Lima são as responsáveis pela administração do Centro. Elas também são ceramistas e, com a morte da mãe, dão continuidade à produção das carrancas no mesmo estilo das produzidas por Ana.
 Fonte - MACHADO, Regina Coeli Vieira. Ana das Carrancas. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: . Acesso em: 01/12/2010. -

 Blog “Centro de Cultura Ana das Carrancas”. Disponível em: < http://anadascarrancas.wordpress.com>. Acesso em: 05/12/2010 
 Contato com o Centro de Artes Ana das Carrancas: 
BR 407, 500 - Cohab Massangano Petrolina-PE 

2 comentarios:

  1. Hortencia,

    Ficamos muito felizes pela matéria.

    Angela e Maria da Cruz.

    Muchas gracias! rsrs

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    Respuestas
    1. Gracias a Ana por su trabajo, por su creatividad . Gracias a ustedes tambien . Difundamos y desmo a conocer su aporte. Abrazo

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HH

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