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lunes, 5 de noviembre de 2012

Apoio às Mulheres Guarani-Kaiowá - Apoya a las mujeres Guarani-Kaiowá



Adjuntamos carta abierta y su traducción posterior al español solicitando apoyo para las mujeres Guarani-Kaiowá . Solicitamos firman de  la petición .

Apoya la Petición :  http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N31358


CARTA ABERTA E MANIFESTO

À Presidenta do Brasil
Sra. DILMA ROUSSEFF
À Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República – Sra. ELEONORA MENICUCCI DE OLIVEIRA

Prezadas Senhoras,
Nós, acadêmicas/os e ativistas dos movimentos feministas e de mulheres (e outras pessoas solidárias às nossas causas) abaixo assinadas/os, vimos manifestar nossa veemente indignação e repúdio ao descaso do Estado brasileiro com a situação de extrema violação dos direitos humanos dos índios e índias guarani kaiowás, acirrada pela situação intolerável e alarmante de genocídio dessa etnia e exigimos providências urgentes diante de tal situação.
A situação dos guarani kaiowá tem sido abordada em relatórios nacionais e internacionais, de organizações da sociedade civil, de órgãos governamentais, pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e por acadêmicos de áreas diversas e, nesses vários documentos, o dado mais alarmante se refere à violação dos direitos humanos dos índios guarani kaiowá e de outras etnias, em todo o Brasil.
Vimos nos manifestar e solicitar urgentes providências aqui, de forma mais específica, contra a permanente situação de violência a que mulheres e crianças guarani kaiowá têm sofrido durante um processo de luta que perdura por mais de 40 anos, na vã tentativa de demarcação das terras desses indígenas e pelo cumprimento efetivo daquelas leis que determinaram essa demarcação. Nos últimos meses, como todos sabemos, o conflito entre fazendeiros e políticos do Mato Grosso do Sul e os guarani kaiowá tem se acirrado e as suas mulheres e as crianças têm sido um dos mais atacados alvos das forças que impedem a conclusão desta disputa. Elas, como é comum em conflitos e guerras ao redor de todo o mundo, têm sido foco de inúmeros e continuados episódios de tortura e de humilhações que ferem brutalmente não só a sua dignidade e humanidade, amplamente defendidas na Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas também a de tod@s nós, mulheres e homens brasileir@s que compartilham com elas o conjunto desses direitos inalienáveis.
A notícia recente de que uma índia guarani kaiowá foi raptada, estuprada por um grupo de homens que estavam em um carro oficial da prefeitura da cidade e que foi posteriormente abandonada em uma estrada é eloqüente por si só de que tais torturas já superaram, em muito, o limiar do aceitável e do digno em termos humanos. Esta notícia estarrecedora se junta a outros fatos narrados pelas/os guarani kaiowá sobre inúmeros outros episódios de torturas, lesões  e agressões corporais às mulheres dessa etnia. A violência sexual praticada contra mulheres guarani kaiowá é, como já afirmado, característica entristecedora de contextos de conflito e guerra e tem efeitos sórdidos e humilhantes para as mulheres, para a toda a etnia guarani kaiowá e para todos os brasileiros e brasileiras. Neste sentido, a permanência da omissão/inação do Estado brasileiro será tão criminosa quanto são criminosos tais atos de violação dos direitos básicos desses brasileiros e seres humanos.
Diante desses inaceitáveis acontecimentos que afetam as/os guarani kaiowá, e em especial de suas mulheres e crianças, e que ultrajam a humanidade de todas/os nós, exigimos, em caráter de urgência, ações IMEDIATAS da primeira mulher Presidenta deste país – Sra. Dilma Rousseff - e da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República – Sra. Eleonora Menicucci de Oliveira. Medidas imediatas destinadas à assegurar os direitos básicos de preservação da integridade humana dessas mulheres e crianças guarani kaiowá, bem como a IMEDIATA punição dos agentes desses crimes, e também a instauração de ações mais enérgicas no sentido da efetiva resolução PACÍFICA E JUSTA DESTE CONFLITO. Se estamos efetivamente num Estado que se apresenta à comunidade internacional como sendo um Estado Democrático de Direitos, nossas dignas representantes e dirigentes não poderão se furtar a mediar uma solução urgente para tais impasses e violações que são completamente intoleráveis.

Assinam esse Manifesto,
Claudia Mayorga – Universidade Federal de Minas Gerais
Karla Galvão Adrião – Universidade Federal de Pernambuco
Lenise Borges – Universidade Católica de Goiás
Marlise Matos – Universidade Federal de Minas Gerais
Mary Garcia Castro – Universidade Católica de Salvador – FLACSO
Shirley A. De Miranda – Universidade Federal de Minas Gerais
Sonia Corrêa, pesquisadora associada da ABIA e co-coordenadora do Observatório de Sexualidade e Política, Rio de Janeiro.
Miriam Grossi – Universidade Federal de Santa Catarina

Traducimos la carta manifiesto, para general conocimiento . Agrademos vuestro apoyo

Presidenta de Brasil

Sra. DILMA ROUSSEFF
Ministra de la  Secretaria de Políticas para las Mujeres  de la Presidência da República – Sra. ELEONORA MENICUCCI DE OLIVEIRA

Estimadas señoras:

Nosotras, activistas / académicas y los movimientos feministas y de mujeres (y otros que simpatizan con nuestra causa) abajo firmantes  expresamos nuestra fuerte indignación y repudio de la negligencia del Estado brasileño por la violación extrema de los derechos humanos de los y las  indígenas Guaraní Kaiowás, la situación alarmante e intolerable de genocidio étnico que requiere una acción urgente en vista de tal situación.

La situación de los guaraní kaiowá ha sido presentada en los informes nacionales e internacionales de organizaciones de la sociedad civil, agencias de gobierno, el Consejo de Defensa de los Derechos Humanos y de las distintas áreas académicas y en estos diversos documentos, los datos más alarmantes  se refieren a la violación de los derechos humanos de los indígenas guaraní kaiowá y otros grupos étnicos en todo Brasil.

Nos manifestamos aquí y pedimos una  acción urgente, más concretamente, contra la situación permanente de violencia a la que las mujeres, niñas y los niños  Kaiowá Guaraní que han sufrido durante el proceso de lucha que se extiende por más de 40 años, en el vano intento de demarcación de las  areas  indígena y pedimos  la aplicación efectiva de las leyes que determinaron esta demarcación. En los últimos meses, como todos sabemos, el conflicto entre ganaderos y políticos de Mato Grosso do Sul y los guaraní kaiowá ha colocado  a sus mujeres, niñas  y niños como uno de los objetivos más atacados de las fuerzas que impiden la conclusión de esta disputa . Ellas, como es común en las guerras y conflictos en todo el mundo, han sido y continúan siendo el foco  de numerosos episodios de  tortura  y humillación que han  brutalmente herido no sólo su dignidad sino tambien sus derechos humanos,  ampliamente defendidos  por  la Declaración Universal de los Derechos Humanos, y  también por  todos nosotros, hombres y mujeres brasileñ@s que compartimos con ellos todos estos derechos inalienables.

La reciente noticia de que una india guaraní kaiowá fue secuestrada y violada por un grupo de hombres que se encontraban en un vehículo oficial del ayuntamiento de la ciudad y que fue abandonada más tarde en una autopista es elocuente de que la tortura ha superado en gran medida el umbral aceptable y decente en términos humanos. Esta noticia se suma a otros hechos sorprendentes narrados por y sobre los guaraníes kaiowá un sinnúmero de  episodios de tortura, lesiones corporales y agresiones a las mujeres de este grupo étnico. La violencia sexual contra las mujeres guaraníes kaiowá es una característica entristecedora de  los contextos de conflicto y guerra y  tiene efectos sórdidos y degradantes en las mujeres, para todo el grupo étnicos guaraní kaiowá y para todos los brasileños. En este sentido, la omisión continua o  inacción del Estado brasileño es tan criminal como esos actos  lo son en cuanto  que criminales violaciónes de los derechos básicos de los brasileños y de los seres humanos.

Teniendo en cuenta estos hechos inaceptables que afectan a las y  los kaiowá guaraní, y en especial a sus mujeres, hijas e hijos, y que ultrajan la humanidad de tod@s , requerimos  una acción urgente e inmediata de la primera mujer presidenta de este país - la señora Dilma Rousseff - y la ministro de la Secretaría de Políticas para las Mujeres de la Presidencia - Sra. Eleonora Menicucci de Oliveira. La acción inmediata para garantizar los derechos humanos básicos de la preservación de la integridad de estas mujeres, niñas  y niños guaraníes kaiowá y  el castigo inmediato de los agentes de estos crímenes , y también el establecimiento de una acción más decidida hacia la resolución efectiva pacífica y justa del conflicto. Si estamos realmente en un estado que se presenta a la comunidad internacional como un Estado Democrático de Derechos, nuestras líderes  y dignas  representantes no podrán eludir la mediación en  una solución urgente a estos dilemas y a estas  violaciones de que son completamente intolerables.


Fuentes :