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lunes, 20 de febrero de 2017

Laudelina de Campos Melo fundadora del primer sindicato de trabajadoras domésticas en Brasil



Laudelina de Campos Melo (Poços de Caldas, 12 de octubre de 1904 - Campinas, 12 de mayo de 1991)

Activista sindical y trabajadora doméstica. Su trayectoria fue marcada por la lucha contra los prejuicios  raciales, la subvalorización de las mujeres y la explotación de la clase trabajadora. Combatío la discriminación de la sociedad de las empleadas domésticas, exigiendo mejor remuneración y igualdad de derechos sociales. Su actuación permitió una normativa de empleo doméstico como fundadora del Sindicato de las empleadas domésticas.

Laudelina nació en el 12 de octubre de 1904, en Poços de Caldas, Minas Gerais,  Brasil. A los siete anos de edad, comenzó a trabajar como empleada doméstica, a los 16 años de edad comenzó a su actuación en asociaciones   culturales, siendo  llegando a presidenta del Club  el 13 de Maio,  promoviendo  actividades recreativas y políticas entre los negros de su ciudad.

A los 18 años, Laudelina  se mudo  para São Paulo, donde se casó, mudandose para Santos en 1924. Participó junto a su marido de la agremiación Saudade de Campinas, grupo cultural negro de Santos. Solamente despues de la separación (1938), y ya com sus dos hijos, ella pasa a actuar en movimientos populares. Su militancia ganó contenido político y reivindicatorio con su filiación al Partido Comunista Brasileño, en 1936.  En 1936, fundó una primera Asociación de Trabajadores Domésticos del país, cerró durante el Estado Nuevo, y volvió a funcionar en 1946. Trabajó para una fundación del Frente Negro Brasileiro, militando en la mayor asociación de la historia del movimiento negro, que llegó a los 30 mil filiados al final de la década de 1930.

Laudelina se mudo para Campinas en 1955, y con el movimiento negro de la ciudad  participa de las actividades culturales y sociales, especialmente con el Teatro Experimental do Negro (TEN), cuyo objetivo es elevar la autoestima y la confianza de la juventud negra, con grupos de teatro y de danza. Creó una escuela de música y de balé en la ciudad. Trabajó como empleada doméstica hasta 1954, cuando abrió su propio negocio, una pensión, y pasó a vender también salados en  los campos de fútbol de la ciudad (Guarani e Ponte Preta). A partir de 1957, organizó el baile de debutantes (Baile Pérola Negra) para jóvenes negras, en el Teatro Municipal de Campinas.

Fundó, con el apoyo del Sindicato de la Construcción Civil de Campinas,  la asociacion de empleadas domesticas de Campiña. Al frente da la asociación , apoyo  dos tipos de acciones: una mirando  para la alfabetización, por considerar que es el principio de la concienciación y el entendimiento de la legislación laboral y consecuentemente la reivindicación de los derechos de la clase; Y  otra hacia las actividades que tienen como objetivo estimular la solidaridad entre las trabajadoras.

Laudelina acumuló experiencia con la fundación de  asociaciones y fue convidada, a partir en 1962, para la participación de la organización de varios sindicatos (como una forma de asociación) de la categoría, de los de Río de Janeiro y  de São Paulo. Su  militancia sindical no deja de lado  demandas sociales, siempre participando de los movimientos negros y feministas.
Durante el régimen militar (1964-1985),  pasó  a actuar desde la iglesia progresista, en sus comunidades eclesiales de base. Entre 1968 y 1979, como las actividades de la asociación de Campinas quedaron paralizadas. Inclusive, seguió en las defensas de las trabajadoras domésticas siendo un referente a nivel nacional en la regulación de los derechos de las trabajadoras domésticas.

 La  actuación de Laudelina fue fundamental en la década de 1970 para  conquistar el derecho a la Carta de Trabajo y a la Previdencia Social. Em 1982, ella es una reestructuración de la asociación de Campinas, posibilito el paso a sindicato  el 20 de noviembre de 1988.

Laudelina fallecio el 12 de mayo de 1991 en Campinas, dejando su casa para el sindicato de Campinas.




"A minha mãe dizia pra mim que eu deveria ter nascido homem, porque já nasci com aquela garra, com aquela coisa que tudo pra mim eu não deixava passar, eu queria enfrentar"

Ativista sindical e trabalhadora doméstica. Sua trajetória foi marcada pela luta contra o preconceito racial, subvalorização das mulheres e exploração da classe trabalhadora. Combateu a discriminação da sociedade em relação às empregadas domésticas, exigindo melhor remuneração e igualdade de direitos sociais. Sua atuação permitiu a regulamentação do emprego doméstico como fundadora do Sindicato das empregadas domésticas.

Laudelina nasceu em 12 de outubro de 1904, em Poços de Caldas, Minas Gerais. Aos sete anos de idade, começou a trabalhar como empregada doméstica, aos 16 anos deu início à sua atuação em organizações de cunho cultural, sendo eleita presidenta do Clube 13 de Maio, agremiação que promovia atividades recreativas e políticas entre os negros de sua cidade.

Aos 18 anos, Laudelina mudou-se para São Paulo, onde se casou, mudando-se para Santos em 1924. Participou junto com seu marido da agremiação Saudade de Campinas, grupo cultural negro de Santos. Somente depois da separação (1938), e já com seus dois filhos, ela passaria a agir de forma atuante em movimentos populares. Sua militância ganhou conteúdo político e reivindicatório com sua filiação ao Partido Comunista Brasileiro, em 1936. Ainda em 1936, fundou a primeira Associação de Trabalhadores Domésticos do país, fechada durante o Estado Novo, e voltando a funcionar em 1946. Trabalhou para a fundação da Frente Negra Brasileira, militando na maior associação da história do movimento negro, que chegou a ter 30 mil filiados ao longo da década de 1930.

Laudelina mudou-se para Campinas em 1955, entrou para o movimento negro da cidade e participou de atividades culturais e sociais, especialmente com o Teatro Experimental do Negro (TEN), cujo objetivo era elevar a autoestima e a confiança da juventude negra, através da formação de grupos de teatro e dança. Criou uma escola de música e de balé na cidade. Trabalhou como empregada doméstica até 1954, quando abriu seu próprio negócio, uma pensão, e passou a vender também salgados nos dois campos de futebol da cidade (Guarani e Ponte Preta). A partir daí, ela se dedicou integralmente à militância sindical e cultural, inclusive promovendo, em 1957, um baile de debutantes (Baile Pérola Negra) para jovens negras, no Teatro Municipal de Campinas.

Fundou, com o apoio do Sindicato da Construção Civil do município de Campinas, o sindicato/associação das domésticas em Campinas. À frente da associação, apoiou dois tipos de ações: um voltado para alfabetização, pois considerava que seria o primeiro passo para conscientização e entendimento da legislação trabalhista e consequentemente reivindicação dos direitos da classe; e atividades que tinham como objetivo estimular a solidariedade entre as trabalhadoras.

Laudelina acumulou experiência com a fundação das associações e foi convidada, a partir de 1962, para participar da organização de diversos sindicatos (ainda na forma de associação) da categoria, como o do Rio de Janeiro e o de São Paulo. A militância sindical não a fez deixar de lado as demandas sociais, sempre participando dos movimentos negros e feministas.
Durante o regime militar (1964-1985), ela passou a atuar no interior da igreja progressista, nas comunidades eclesiais de base. Entre 1968 e 1979, as atividades da associação de Campinas ficaram paralisadas. Mesmo assim, seguiu em defesa das domésticas e virou uma referência nacional na batalha pela regulamentação dos direitos das trabalhadoras domésticas. A atuação de Laudelina foi fundamental na década de 1970 para a categoria conquistar o direito à Carteira de Trabalho e à Previdência Social. Em 1982, ela auxiliou a reestruturação da associação de Campinas, possibilitando a transformação da associação em sindicato, em 20 de novembro de 1988.

Laudelina faleceu em 12 de maio de 1991 em Campinas, deixando sua casa para o sindicato de Campinas.

Fundadora do primeiro sindicato de trabalhadoras domésticas do Brasil
-Defensora dos Direitos das Mulheres

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Laudelina_de_Campos_Melo
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http://antigo.acordacultura.org.br/herois/heroi/laudelina

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HH

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