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miércoles, 1 de marzo de 2017

Maria Auxiliadora da Silva pintora brasileña autodidacta

Maria Auxiliadora da Silva (24 de mayo de 1935, en Campo Belo- 20 de agosto de 1974,  Sao Paulo)

Pintora autodidacta, su pintura trató de representar a su vida cotidiana a través de muchos temas. Su trabajo es reconocido por la crítica internacional, principalmente por interpretar temas típicamente brasileña. Su trabajo fue visto por la crítica como un acto de resistencia personal (contra su enfermedad) y social, revelando en sus pinturas la vida cotidiana de los pobres.

María Auxiliadora, nació el 24 de mayo de 1935, en Campo Belo, MG. Era de una familia de 18 hermanos, hijos de doña María, una humilde costurera, que acumulaba además de las funciones de ama de casa, las de escultora, pintora y trabajadora manual del ferrocarril del oeste de Minas (Minas Red Viação- RMV). María Auxiliadora se trasladó con su madre y sus hermanos a São Paulo, con la esperanza de mejores oportunidades que Sao Paulo les podría ofrecer.

María Auxiliadora, ya de niña, mostraba una inclinación natural para teñir el hilo de bordar que su madre usaba, de 11 años, ya estaba dibujando figuras con carbón en las paredes. Asistió a la escuela unos pocos años.  Tuvo trabajos humildes como doméstica, por ejemplo. Su salud era frágil y, a los 22, tuvo que someterse a su primera cirugía. Sólo la edad de 32 años empezó a dedicarse por entero a la pintura, trabajando en la casa de sus padres y luego en su propia casa.

Sin el conocimiento formal de la pintura pues nunca estudió arte, María Auxiliadora fue perfeccionando su técnica. A finales de 1960, se unió a otros miembros de la familia, como  su hermano el pintor João Cândido, el grupo giró en torno al músico, dramaturgo y poeta Solano negro Trinidad en el Embu das Artes, SP, donde se había formado una centro de artesanía, centrado sobre todo en la cultura y el arte de origen africano.

Como Solano, se quedó  poco tiempo en Embu, Auxiliadora  regresó a la capital y comenzó a exponer sus obras en la Plaza de la República, conociendo al  físico y crítico de arte Mario Schemberg, quien le presentó a Cónsul de Estados Unidos, Alan Fisher. Este último organizó en 1971, con éxito, la exposición del artista en la galería USIS  del Consulado Americano  en Sao Paulo.
La fama duro poco, pero Auxiliadora  mantuvo  la admiración  de algunos  artistas primitivistas como Ivonaldo Veloso de Melo y Crisaldo Moraes. En 1972, a los 37 años, Auxiliadora regresó a la escuela, inscribirse en el Centro de Alfabetización para adultos, universo que también retrató en su trabajo. En sus obras mostró la cruda realidad de los cursos nocturnos llenos de dificultades de aprendizaje.

En los últimos dos años, libró una batalla contra el cáncer, que la llevó a ser operado seis veces en los últimos diez meses de vida y a recurrir a las medicinas tradicionales. Aun así, nunca dejó de pintar, registrando escenas de esta realidad como extremaunciones, hospitales, ambulancias, funerales y entierros; Además de pintar su autorretrato. La artista murió el 20 de agosto de 1974, en la ciudad de Sao Paulo.

El reconocimiento de su trabajo se le dio después de su muerte, sobre todo por la crítica internacional. Emanuel von Lauenstein Massarani, agregado cultural de Brasil en Suiza, la situó en la frontera entre el arte primitivista y brutalismo lejos del conformismo social y cultural. El marchante alemán Werner Arnhold a finales de 1970, sin duda contribuyó para ayudar a alcanzar renombre en Europa, teniendo su trabajo a ferias y exposiciones en Basilea, Dusseldorf y París. La crítica internacional pronto quedó fascinado por la manera de trabajar, los colores y los temas típicos de Brasil. Según sus críticos, Auxiliadora pasaba por la tela   la lectura de la realidad de su vida cotidiana.


Pintora autodidata, sua pintura buscou representar seu cotidiano através de muitos temas. Sua obra é reconhecida pela crítica internacional, principalmente por retratar temáticas tipicamente brasileiras. Sua obra foi vista pelos críticos como ato de resistência pessoal (contra a sua doença) e social, pois revela em suas pinturas o cotidiano da população mais pobre.

Maria Auxiliadora nasceu em 24 de maio de 1935, em Campo Belo, MG. Era de uma família de 18 irmãos, filhos de Dona Maria, uma humilde bordadeira, que acumulava ainda as funções de dona de casa, escultura e pintora e de trabalhadora braçal da estrada de ferro Oeste de Minas (Rede Mineira de Viação- RMV). Mudou-se com a mãe e seus irmãos para São Paulo, na esperança de melhores oportunidades que a capital paulista podia oferecer.

Auxiliadora, ainda criança, já mostrava uma inclinação natural para tingir os fios que a mãe bordava para fora e, com 11 anos, já desenhava figuras, com carvão, nos muros. Frequentou a escola poucos anos. Auxiliadora teve trabalhos humildes, como doméstica, por exemplo. Sua saúde era frágil e, aos 22 anos, teve de ser submetida a sua primeira cirurgia. Somente com 32 anos ela passou a se dedicar integralmente à pintura, trabalhando na casa dos pais e, depois, na própria casa.

Sem conhecimento formal da pintura, pois jamais estudou arte, Auxiliadora foi aprimorando sua técnica. No final dos anos 1960, juntou-se com outros integrantes da família, como seu irmão o pintor João Cândido, ao grupo que girava em torno do músico, teatrólogo e poeta negro Solano Trindade , no Embu das Artes, SP, onde se formara um centro de artesanato, voltado principalmente para a cultura e arte de origem africana.

Assim como Solano, ficou pouco tempo no Embu. Auxiliadora retornou à Capital e passou a expor seus trabalhos na Praça da República, conhecendo então o físico e crítico de arte Mário Schemberg, que a apresentou ao cônsul dos EUA, Alan Fisher. Este último organizou, em 1971, com sucesso, uma exposição da artista na galeria USIS do Consulado Americano, em São Paulo.

A notoriedade durou pouco, pois Auxiliadora continuava sendo admirada apenas por alguns artistas primitivistas, como Ivonaldo Veloso de Melo e Crisaldo Moraes. Em 1972, aos 37 anos, Auxiliadora voltou a estudar, inscrevendo-se no Centro de Alfabetização de Adultos, universo que também retratou em seus trabalhos. Em suas obras mostrou a dura realidade dos cursos noturnos, repleta de dificuldades na aprendizagem.

Nos dois últimos anos de vida, Auxiliadora travou uma batalha contra o câncer, que a levou ser operada seis vezes nos últimos dez meses de vida e a recorrer a medicamentos tradicionais. Ainda assim nunca parou de pintar, registrando cenas desta realidade como extrema-unção, hospitais, ambulâncias, velórios e enterros; além de pintar seu auto-retrato. A artista faleceu em 20 de agosto de 1974, de câncer generalizado, na cidade de São Paulo.

O reconhecimento de sua obra se deu postumamente, principalmente pela crítica internacional. Emanuel von Lauenstein Massarani, adido cultural do Brasil na Suíça, a situou na fronteira entre a arte primitivista e a arte bruta, longe do conformismo social e cultural. Coube ao marchand alemão Werner Arnhold, no final da década de 1970, contribuir definitivamente para que Auxiliadora alcançasse renome na Europa, levando seus trabalhos a feiras de arte e exposições na Basiléia, Dusseldorf e Paris. A crítica internacional logo ficou fascinada pela forma como trabalhava as cores e as temáticas tipicamente brasileiras. Segundo seus críticos, Auxiliadora passava para a tela a sua leitura da realidade de seu cotidiano.

http://www.galeriaestacao.com.br/en/artist/33
http://www.geledes.org.br/pintores-naifs/maria-auxiliadora-da-silva-2.html
http://antigo.acordacultura.org.br/herois/heroi/mariaauxiliadora

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