Ana Jotta (Lisboa, 1946) es una artista plástica y pintora portuguesa.
Nació en 1946 en Lisboa, la ciudad donde vive y trabaja. Estudió en la Escuela de Bellas Artes de Lisboa y luego la Escuela Nacional Superior de Artes Visuales de la Cambre, Bruselas (1965-1968). A lo largo de la década de 1970 se dedicó principalmente al teatro, habiendo colaborado entre 1976 y 1979, como diseñadora actriz y escenógrafa con "Teatro Producciones" (Universidad de Teatro, Lisboa) para centrarse, desde la década siguiente, en las artes visuales .
El cuerpo de trabajo que se ha ido acumulando desde principios de 1980 revela una secuencia de rotura y supresiones, "la eliminación de sus propios pasos anteriores de ideologías modernistas, de mitos de posmodernismo, la misma noción de autoría ella la deconstruye como reconstruye. Así ella ha venido desmantelamiento la noción de un 'estilo único' o 'coherente'. Con inteligencia, humor y una economía siempre depurada de medios."
Su obra, muy singular, puede asociarse a la herencia del Dadaismo o a las vías conceptuales de los años 1960 y 1970, utilizando una amplia gama de soluciones técnicas y formales, haciendo de la inconstancia una regla, de la ausencia de estilo un estilo, haciendo hincapié en la importancia de hacer un vínculo indisoluble con el concepto.
Ana Jotta puede jugar con su propio nombre (o sólo con sus iniciales), desafiando al espectador, ficcionando su condición de autor. Otro aspecto de esta identidad de juego "se revela en la práctica sistemática de copia y apropiación [...]. Las referencias con la Historia del arte se mezclan con referencias a la cultura popular del siglo XX una permanente imágen de reciclaje que recorre toda su trabajo ".
Ana Jotta utiliza libremente dibujo, pintura, ensamblaje, escultura, bordado, palabra escrita o los objetos cotidianos, " en un ejercicio diario en la que [...] se opone a la intimidad del día a día a la asunción de sus logros como una obra de arte. escarnio de una actitud casi dadaísta con la que [...] materializar sus proyectos eleva el estado de ánimo o lo cuestiona distanciandose de los mundos del arte y sus mitologías. La construcción de un discurso femenino en el arte es tanto practicado como criticado, en un ejercicio de distanciamiento de la retórica de la mujer en este mundo ".
Exposiciones
Desde principios de los años 90 la obra de Ana Jotta fue presentada en numerosas exposiciones colectivas en ferias de arte y bienales (ARCO, Madrid, Bruselas, Johannesburgo, Barcelona, etc.).
Ha realizado grandes exposiciones individuales en 2005 y 2014: Calle Ana Jotta, exposición retrospectiva en el Museo Serralves, Oporto (2005); La finalización del anterior, muestra antológica, Culturgest, Lisboa (2014). Fue galardonado con el Gran Premio EDP / Arte en 2013 (Fundación EDP).
Ana Jotta está representado en colecciones públicas y privadas, el se pueden destacar: CGD, Lisboa; Centro de Arte Moderno, Calouste Gulbenkian Foundation, Lisboa; Fundación ARCO, Madrid; Fundación Luso-Americana, Lisboa; Serralves, Puerto Fundación; Fundación EDP, Lisboa.
Ana Jotta (Lisboa, 1946) é uma artista plástica / pintora portuguesa.
Nasceu em 1946 em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e, depois, a Ecole Nationale Supérieure des Arts Visuels de la Cambre, Bruxelas (1965-68). Ao longo dos anos de 1970 dedicou-se principalmente ao teatro, tendo colaborado, entre 1976 e 1979, como atriz e cenógrafa com "Produções Teatrais" (Teatro Universitário, Lisboa), para se centrar, a partir da década seguinte, nas artes visuais.
O corpo de trabalho que vem construindo desde o início dos anos de 1980 revela uma sequência de ruturas e apagamentos: "o apagamento dos seus próprios passos anteriores, das ideologias do modernismo, dos mitos do pós-modernismo, da própria noção de autoria que ela tanto desconstrói como reconstitui. Assim ela tem vindo a desmantelar a noção de um «estilo único» ou «coerente». Com inteligência, humor e uma sempre depurada economia de meios".
A sua obra, extremamente singular, pode associar-se à herança do Dadaísmo ou às vias concetuais das décadas de 1960 e 1970, recorrendo a uma grande diversidade de soluções técnicas e formais, fazendo da inconstância uma regra, da ausência de estilo um estilo, enfatizando a importância do fazer e a sua inextricável ligação ao conceito. "A artesanalidade é [...] uma revelação da irreverente domesticidade que na sua obra encontramos, assim como do modo como [...] daí parte para um tão labiríntico quanto lúdico jogo de identidades". Nessa longa interrogação da identidade e da autoria, Ana Jotta poderá jogar com o seu próprio nome (ou apenas com as suas iniciais), interpelar o espectador, ficcionar a condição da autora. Outro aspeto deste jogo de identidades "revela-se na prática sistemática da cópia e da apropriação [...] . Referências da história de arte misturam-se com referências da cultura popular do século XX numa permanente reciclagem de imagens que pontua toda a sua obra".
Ana Jotta utiliza livremente o desenho, a pintura, a assemblage, a escultura, o bordado, a palavra escrita ou os objetos do quotidiano, "num exercício diarístico em que [...] contrapõe a intimidade do dia-a-dia à assunção das suas realizações enquanto obra de arte. A irrisão de uma atitude quase Dadaista com que […] materializa os seus projetos suscita o humor ou a crítica distanciada dos universos da arte e das suas mitologias. A construção de um discurso feminino sobre a arte é simultaneamente praticada e criticada, num exercício de distanciação das retóricas do feminino no mundo da arte".
Exposições
Desde os princípios dos anos 90 o trabalho de Ana Jotta foi apresentado em inúmeras mostras coletivas, em feiras de arte e bienais (ARCO, Madrid; Bruxelas; Joanesburgo; Barcelona; etc.).
Entre as suas exposições individuais podem destacar-se: Galeria EMI-Valentim de Carvalho, Lisboa (1985, 87, 88); Galeria Diferença, Lisboa (1989); Galeria Alda Cortez, Lisboa (1990, 91, 92, 95); Galeria Berini, Barcelona (1993); Galeria Módulo, Lisboa (2001); Galeria Quadrado Azul, Porto (2002); Galeria Miguel Nabinho / Lisboa 20, Lisboa (2003, 06); Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa (2005); Chiado 8, Lisboa (2008); etc.
Realizou grandes exposições individuais em 2005 e 2014: Rua Ana Jotta, exposição retrospetiva no Museu de Serralves, Porto (2005); A Conclusão da Precedente, exposição antológica, Culturgest, Lisboa (2014). Foi-lhe atribuído o Grande Prémio EDP/Arte 2013 (Fundação EDP).
Ana Jotta está representada em coleções públicas e particulares, podendo destacar-se as seguintes: Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação ARCO, Madrid; Fundação Luso-Americana, Lisboa; Fundação de Serralves, Porto; Fundação EDP, Lisboa.
http://www.arteinformado.com/guia/f/ana-jotta-35087
https://fedemontornes.wordpress.com/2016/11/26/ana-jotta-antes-de-que-me-olvide-galeria-projestesd-barcelona/
http://meiostransversaisdapintura.blogspot.com.es/2012/10/normal_6.html
http://www.arteinformado.com/magazine/n/projectesd-de-barcelona-ficha-a-la-portuguesa-ana-jotta-5087
http://meiostransversaisdapintura.blogspot.com.es/2012/10/normal_6.html
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