Irinéia Rosa Nunes da Silva es una de las más reconocidas artistas de la cerámica popular brasileña. Que forma parte de un grupo de remanentes quilombolas* del pueblo del Muquém, municipio de Unión dos Palmares, zona de la mata Alagoana, donde nació el 7 de enero de 1949. Es un lugar bastante simbólico; está cerca de la Sierra de la Barriga, tierra del Quilombo dos Palmares, del Quilombo de Zumbi.
Como muchos otros ceramistas, Doña Irinéia comenzó a hacer piezas utilitarias junto con su madre para ayudar en la renta familiar. Se casó, se separó. Después de esa separación conoció a Antonio Nunes, Su Toinho. Esta unión trajo un nuevo impulso para el trabajo de Doña Irinéia; poco a poco la cerámica utilitaria fue dando lugar a las esculturas con las que Doña Irinéia ganó fama y reconocimiento. "Él también se movía con barro cuando era joven. El padre de Toinho hacía azulejo y él ayudaba en el acabado. Después de que se casaron el comenzó a ir a buscar barro allí en el barreiro y empezaron a hacer algunas cosas además de ollas y jarras. En el pueblo le encargaban mano de barro, cabeza y otras partes del cuerpo para poder pagar promesa. Y ellos hacían todo ", dice Doña Irinéia. Así se van más de 35 años de trabajo amasando y modelando el barro.
Sus creaciones resultan de las memorias de su propia vida y de la realidad que rodea a la comunidad quilombola. Dona Irinéia retrata animales, pesebres y desde 2010, retrata una jaqueira que sirvió de abrigo para parte de su comunidad que fue desamparada tras una gran inundación.
A los casi 70 años de edad, Doña Irinéia es madre de 11 hijos continúa en la lectura diaria con barro. Ella vive en su pueblo de Muquém, donde recibe visitas de gente de Brasil y del exterior interesada por su trabajo. En 2004, Doña Irinéia se quedó entre las diez finalistas del Premio Unesco de Artesanía de América Latina. En 2005, fue reconocida por el gobierno del estado de Alagoas como Patrimonio Vivo de Alagoas. A lo largo de los años sus piezas se volvieron cada vez más conocidas por Brasil. Es común encontrarlas en exposiciones en galerías en ciudades como Recife, Río de Janeiro y São Paulo. En 2015 esculturas de Doña Irinéia artesanas fueron llevadas a Italia, a invitación de la Expo Milán, una feria que reúne obras de arte de 140 países.
Dirección: Povoado do Muquém, s/n, União dos Palmares – Alagoas, CEP 57800-000
Contacto: (82) 99624-5923 / 99696-8885 / 99948-5213 / 99663-0563
Irinéia Rosa Nunes da Silva é uma das mais reconhecidas artistas da cerâmica popular brasileira. Ela faz parte de um grupo de remanescentes quilombolas do povoado do Muquém, município de União dos Palmares, zona da mata Alagoana, onde nasceu no dia 7 de janeiro de 1949. É um lugar bastante simbólico; está próximo à Serra da Barriga, terra do Quilombo dos Palmares, do Quilombo de Zumbi.
Como muitos outros ceramistas, Dona Irinéia começou fazendo peças utilitárias junto com sua mãe para ajudar na renda familiar. Casou-se, separou-se. Depois dessa separação conheceu Antonio Nunes, Seu Toinho. Essa união trouxe folego novo para o trabalho de Dona Irinéia; pouco a pouco a cerâmica utilitária foi dando lugar às esculturas com as quais Dona Irinéia ganhou fama e reconhecimento. “Ele também mexia com barro quando era jovem. O pai de Toinho fazia telha e ele ajudava no acabamento. Depois que a gente se casou ele começou a ir buscar barro ali no barreiro e a gente começou a fazer algumas coisas além de panela e jarro. É que o povo encomendava mão de barro, cabeça e outras partes do corpo pra poder pagar promessa. E a gente fazia tudo”, diz Dona Irinéia. Assim já se vão mais de 35 anos de trabalho amassando e modelando o barro.
Suas criações resultam das memórias de sua própria vida e da realidade que cerca a comunidade quilombola. Dona Irinéia retrata animais, presépios e desde 2010, retrata uma jaqueira que serviu de abrigo para parte da sua comunidade que foi desabrigada após uma grande enchente.
Aos quase 70 anos de idade, Dona Irinéia é mãe de 11 filhos continua na lida diária com barro. Ela mora no seu povoado de Muquém, onde recebe visitas de gente do Brasil e do exterior interessada pelo seu trabalho. Em 2004, Dona Irinéia ficou entre as dez finalistas do Prêmio Unesco de Artesanato da América Latina. Em 2005, foi reconhecida pelo governo do estado de Alagoas como Patrimônio Vivo de Alagoas. Ao longos do anos suas peças se tornaram cada vez mais conhecidas pelo Brasil. É comum encontrá-las em exposições em galerias em cidades como Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2015 esculturas de Dona Irinéia artesã foram levadas para Itália, a convite da Expo Milão, uma feira que reúne obras de arte de 140 países.
Contato com Dona Irinéia
Endereço: Povoado do Muquém, s/n, União dos Palmares – Alagoas, CEP 57800-000
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*Un quilombo (del kimbundu, una de las lenguas bantúes más habladas en Angola: kilombo) es un término usado en Latinoamérica para denominar a los lugares o concentraciones políticamente organizadas de negros esclavos cimarrones en lugares con fuente de agua y cuevas, con alcaldes que ejercían su autoridad en el interior de los mismos.
http://artepopularbrasil.blogspot.com/search/label/Dona%20Irin%C3%A9ia
https://books.google.es/books?id=fnwF5urxeEQC&pg=PA155&lpg=PA155&dq=Irin%C3%A9ia+Rosa+Nunes+da+Silva&source=bl&ots=NyEQCDTUFb&sig=RNQ-tSuKJ0dFLJW9K-qlwqE0by8&hl=es-419&sa=X&ved=2ahUKEwjq9Kf--uTcAhUnzoUKHebDDM0Q6AEwDXoECAIQAQ#v=onepage&q=Irin%C3%A9ia%20Rosa%20Nunes%20da%20Silva&f=false
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