Acerca de nosotras ·

lunes, 13 de septiembre de 2021

Natalia de Oliveira Correia poeta, novelista, intelectual, ensayista y política portuguesa



Natália de Oliveira Correia (Fajã de Baixo, Isla de San Miguel, Azores, 13 de septiembre de 1923 - Lisboa, 16 de marzo de 1993) fue una poetisa, novelista, intelectual, ensayista y política portuguesa.


Realizó sus estudios secundarios en Lisboa, colaboró en diversas publicaciones periodísticas y fue diputada del Partido Social Demócrata Portugués. Fue una de las activistas más importantes en la lucha contra el fascismo en su país y una gran defensora de la cultura, los derechos humanos y los derechos de la mujer. Se le considera una de las figuras más importantes de la literatura portuguesa del siglo XX.


Siempre se mostró marcada profundamente por la naturaleza de su isla natal, tanto en sus afinidades literarias —Antero de Quental, Vitorino Nemésio—, como en la elección de los temas, imágenes y símbolos. La influyeron mucho el surrealismo, la lírica galaicoportuguesa y el misticismo. Su obra abarca un amplio espectro que va desde el lirismo romántico hasta la sátira. Cultivó géneros muy diversos: la poesía, la ficción, el ensayo, el teatro, la antología, etc.


.

III

E fez-se luz e a luz o touro fez:

Os cornos eram estrofes de soldados.

Foi no tempo do pólen foi no mês

Do sémen, dos sabor, dos deslumbrados.

.

De salmo e de solário era a nudez

De amor, os animais demasiados.

Era a revolução. Era uma vez...

Eram na fábula os dias colocados.

.

Ó liberdade cruel como a beleza!

Fúria de trevos que só é acesa

Pelas áspides que no fundo se devoram!

.

És mais dócil ao fogo que a madeira

E só és mariposa verdadeira

Porque os ébrios de Abril te comemoram.

,

'in Epistola aos Lamitas'



Obras

Poesía

Rio de Nuvens (1947)

Poemas (1955)

Dimensão Encontrada (1957)

Passaporte (1958)

Comunicação (1959)

Cântico do País Imerso (1961)

O Vinho e a Lira (1966)

Mátria (1968)

As Maçãs de Orestes (1970)

Mosca Iluminada (1972)

O Anjo do Ocidente à Entrada do Ferro (1973)

Poemas a Rebate (1975)

Epístola aos Iamitas (1976)

O Dilúvio e a Pomba (1979)

Sonetos Românticos (1990)

O Armistício (1985)

O Sol das Noites e o Luar nos Dias (1993)

Memória da Sombra (1994)




Ficción

Grandes Aventuras de um Pequeno Herói, (relato infantil) (1945)

Anoiteceu no Bairro (1946)

A Madona (1968)

A Ilha de Circe (1983)

Onde está o Menino Jesus?, (cuentos) (1986)

As Núpcias (1992)

Teatro

Sucubina ou a Teoria do Chapéu, con Manuel de Lima (1952)

O Progresso de Édipo (1957)

O Homúnculo (1965)

O Encoberto (1969)

Erros meus, má fortuna, amor ardente (1981)

A Pécora (1983)

D. João e Julieta (1999)

Ensayo

Descobri que era Europeia (1951)

Poesia de Arte e Realismo Poético (1958)

A questão académica de 1907 (1962)

Antologia da Poesia Erótica e Satírica (1966)

Cantares Galego-Portugueses (1970)

Trovas de D. Dinis (1970)

A Mulher (1973)

O Surrealismo na Poesia Portuguesa (1973)

Não Percas a Rosa (1978)

Antologia da Poesia Portuguesa no Período Barroco (1982)

A Ilha de Sam Nunca (1982)

Somos todos hispanos (1988)

A Ibericidade na Dramaturgia Portuguesa (2000)

Breve História da Mulher e outros escritos (2003)

A Estrela de Cada Um (2004)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nat%C3%A1lia_Correia

https://sv.wikipedia.org/wiki/Astrid_Berwald

https://ciudadseva.com/autor/natalia-correia/poemas/

https://estadoiberico.wordpress.com/2016/11/24/bibliografia-iberista-iii-todos-somos-hispanos-natalia-correia-1988/

https://pt.slideshare.net/timtim100/natlia-correia

No hay comentarios:

Publicar un comentario

HH

Más